O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou no domingo (29), pela televisão, que a quarentena obrigatória no país, iniciada no dia 20 de março, se estenderá até 13 de abril.
Fernández afirmou que um parecer do comitê de especialistas e doenças infecciosas, consultado por ele, indicou que era necessário continuar
com as restrições para impedir a propagação geométrica de infecções.
O presidente disse ainda que o Estado estará presente para garantir a chegada dos alimentos aos setores mais vulneráveis, e acrescentou que as medidas de proteção da saúde não significam um descuido com a economia.
Fernández afirmou que será duro com os empresários que demitirem funcionários e pediu ao setor que aceite “ganhar menos” durante a pandemia.
De acordo com o jornal argentino Clarín, na Argentina existem 160 mil leitos em centros de saúde. Hoje, mais de 80% estão ocupados. O plano do governo é adicionar ao sistema de saúde 1.500 novos respiradores, em 30 dias.
Já o Uruguai, país vizinho do Brasil e da Argentina, tem 310 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus e apenas uma morte, registrada no último sábado.
A vítima era o ex-ministro da Corte Eleitoral e da Defesa, Rodolfo González. Ele tinha 70 anos e estava no CTI há 10 dias.
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