Por 
O presidente Jair Bolsonaro assinou ontem quinta-feira (6) a medida provisória que destina 1 bilhão e 900 milhões de reais para a compra de 100 mil doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca, junto com a Universidade de Oxford. Aqui no Brasil, os testes são feitos pela Fundação Oswaldo Cruz e, se a substância for realmente eficaz, será fabricada pela própria Fiocruz, no laboratório Bio-Manguinhos.
Durante o ato de assinatura da MP, no Palácio do Planalto, Bolsonaro informou que, nesse cenário mais otimista, a vacina deveria começar a ser fabricada até o começo do ano que vem.
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Ministério da Saúde acompanha pesquisas de outras vacinas e pode firmar novas parcerias para garantir a imunização dos brasileiros. Pazuello detalhou a transferência de tecnologia prevista no acordo com Oxford.
Depois da cerimônia, Pazuello participou de uma transmissão ao vivo nos perfis de Bolsonaro na internet. Eles comentaram sobre o uso de cloroquina e hidroxicloroquina no combate à Covid-19. O presidente destacou que, apesar de não ter eficácia comprovada, defende que pacientes e médicos tenham autonomia de decidir, caso a caso, qual tratamento adotar.
Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde registrou 53.139 novos casos de Covid-19, num total de 2 milhões 912 mil infectados. Dessas pessoas, 98.493 perderam a luta contra a doença, sendo 1.237 mortes notificadas na quinta.
Comentários