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Bolsonaro diz que MEC dará parecer favorável para volta às aulas em todo o Brasil

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, dará um parecer favorável para a volta às aulas em todo o país. Nos últimos dias, Bolsonaro tem criticado, além do fechamento do comércio, a suspensão das aulas presenciais.

Ao deixar o Palácio do Planalto, Bolsonaro foi questionado por um apoiador sobre a situação e destacou que os estudantes estão no segundo ano sem aula. O presidente afirmou que a incidência de casos graves em crianças é mínima.

De acordo com o presidente, o parecer irá atender um grupo de professoras de São Paulo, mas não especificou que grupo. O presidente se reuniu com o ministro durante a tarde desta sexta-feira (09).

— Imagina o futuro dessa molecada. Hoje eu conversei com o Ministro da Educação e ele vai dar um parecer favorável à volta às aulas no Brasil. Até para atender um grupo de professoras de São Paulo. Para o pessoal cair na real, o problema existe, tem que tomar os cuidados, mas você não pode mais ficar em casa. Até quando? Afirmou.

No mês passado, entretanto, que as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes apresentaram um avanço de 24% na média diária entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano em todo o Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

Enquanto 128 crianças entre 0 e 4 anos foram internadas em média por dia no mês de dezembro, esse número saltou para 171 em fevereiro, um crescimento de 34%. As demais faixas etárias, de 5 a 9 anos e de 10 a 14 anos, também registraram aumentos, de 15% e 7%, respectivamente.

Nesta sexta-feira, alguns estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, flexibilizaram as restrições em vigor. Em São Paulo, as escolas são consideradas serviço essencial e poderão funcionar com 35% da capacidade dos alunos em sala.

Considerada serviço essencial por um decreto do governo do estado, as aulas podem ocorrer com 35% da capacidade dos alunos em sala na fase vermelha, mas não na emergencial. Desde o início da emergencial, a educação estadual, privada e particular entraram em um recesso obrigatório por 15 dias.

Serra FM

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