Publicamente, o presidente do DEM, ACM Neto, tem dito que o União Brasil, que resultará da fusão de sua sigla com o PSL, terá candidatura própria à presidência da República. Nos bastidores, porém, a conversa é diferente. A nova legenda não descarta apoiar o nome de Sergio Moro para a presidência, caso o ex-juiz decida se candidatar e esteja mais forte na disputa.
Lideranças políticas que articulam a junção das siglas afirmam, porém, que essa não é a prioridade. Hoje outros nomes têm a preferência do grupo, como o do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ambos do DEM, e do apresentador José Luiz Datena, do PSL.
Mandetta jantou na semana passada com Moro durante sua passagem pelo Brasil e falou sobre a fusão das legendas, que querem ter o apoio do ex-juiz como cabo eleitoral. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), estava no encontro e tentou convencer Moro a se candidatar ao Senado por São Paulo. O ex-juiz está em negociação com o Podemos sobre a possibilidade de se lançar ao Palácio do Planalto, mas ainda não tomou decisão.
Moro já sinalizou a aliados que vai esperar as prévias tucanas e fusão do DEM com o PSL para decidir seu futuro político.
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