Foi a segunda vez que o senador Humberto Costa passou pelo Palácio das Princesas em quatro dias. O petista foi recebido, ontem, mais uma vez, pelo governador Paulo Câmara e, diferente do primeiro encontro, ocorrido na última sexta-feira (7), conforme Humberto revelara em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, desta vez, o senador estava acompanhado do presidente estadual do PT, Doriel Barros.
Ainda na última segunda, o senador, à coluna, informara que o PT iria solicitar reunião com o chefe do Executivo estadual para ser ouvido sobre a corrida pelo Governo do Estado. Restam, praticamente, 15 dias só para encerrar o prazo estipulado por Paulo Câmara para que o martelo seja batido no nome que concorrerá à sua sucessão.
O socialista estabelecera o mês de janeiro como deadline. Nacionalmente, a aliança entre PSB e PT é dada como certa para corrida presidencial. O próprio governador de Pernambuco, vice-presidente nacional do PSB, declarou, na entrevista de balanço do ano, à Folha de Pernambuco, que estava trabalhando internamente no partido por isso e deixou claro que não haveria briga entre as duas siglas, unidas pelo projeto maior, que é derrotar o presidente Jair Bolsonaro.
O detalhe é que, na última sexta, Humberto levou ao governador, de forma mais incisiva, sua disposição de encabeçar uma chapa majoritária. Defende, ele, que Paulo Câmara possa ser o candidato ao Senado nessa chapa, definida por ele como “imbatível” com o apoio do ex-presidente Lula.
Uma ala do PSB é a favor e alimenta essa hipótese de o governador concorrer à Casa Alta. Ele próprio não fechou as portas, mas vinha repisando que gostaria mesmo é de terminar o mandato.
À coluna, Humberto Costa, ainda na segunda-feira, sem citar o encontro desta terça (11), não arrodeou e explicou que a tese de uma candidatura sua não é para “pressionar”.
“O PT já tinha se manifestado sobre isso. O que a gente espera é que nosso pleito seja considerado”, afirmou o senador. “Ficam achando que é para pressionar. Pressionar o que? A gente precisa ganhar de Bolsonaro com larga margem. Pernambuco é um Estado importante. Precisamos formar larga representação na Câmara e no Senado e Pernambuco pode contribuir com isso”, argumentara Humberto, que chama de “desperdício” Paulo não concorrer ao Senado.
Há federação em jogo ainda e, em tempo de contagem regressiva, dizem socialistas, que Paul recebeu as sugestões do PT de forma tranquila. A tirar pelo repeteco do encontro, a harmonia parece vigente.
Aceno aos produtores…
Um dos escalados para a coletiva de Imprensa, na qual foram detalhadas, ontem, as novas regras do Plano de Convivência com a Covid-19, o secretário de Turismo, Rodrigo Novaes, agradeceu a “solidariedade” e “compreensão” do setor de eventos. Disse que, de maneira equivocada, por vezes, se lembra só dos produtores, mas que é preciso lembrar do que existe “por trás”.
…e mais > Considerou, na fala, a “cadeia de trabalhadores formais e informais, desde quem organiza equipamentos, até quem vende cachorro quente e cerveja”. E voltou a agradecer a compreensão.
Gesto > Rodrigo Novaes sublinhou ainda: “É importante que se diga que existiam eventos marcados para esse final de semana, que tinham vendido ingressos”. E emendou: “Esses eventos anunciados acabarão por ser cancelados”. E voltou a agradecer a compreensão dos produtores no “momento difícil” de restrições.
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