Os policiais militares e civis presos na Operação Metástase, da Polícia Federal, nesta quarta-feira (12), são suspeitos de integrar um grupo de milícia que atuava no interior de Pernambuco.
De acordo com as investigações, o grupo tem “características típicas de grupo de extermínio”, é especializado em crimes violentos contra a vida e atua principalmente nos municípios de Salgueiro, Serra Talhada, Ouricuri e Parnamirim, no Sertão do Estado.
As investigações da Polícia Federal apontaram que a milícia emprestava dinheiro e depois ameaçava as pessoas de morte que estavam devendo. Além disso, atuavam com segurança clandestina ameaçando comerciantes que não pagavam uma determinada taxa.
Policiais da Paraíba e do Ceará, que também foram presos na operação, seriam os responsáveis por se deslocar ao Sertão de Pernambuco para efetuar os crimes.
A operação foi denominada de Metástase em analogia à capacidade de espalhamento do câncer por outros órgãos do organismo humano.
Até as 16h desta quarta-feira, dez mandados de prisão temporária foram cumpridos – sendo cinco policiais militares, dois policiais civis e outras três pessoas.
Outros seis mandados de prisão ainda faltavam ser cumpridos. Também foram expedidos 17 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares, a exemplo do sequestro de bens dos principais investigados.
Entre os investigados alvos da operação, foi identificado que pelo menos 11 deles possuem certificado de Caçador, Atirador Desportivo e Colecionador (CAC).
Um político da Câmara Municipal de Parnamirim também é alvo de um dos mandados.
Do JC







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