O deputado estadual Rodrigo Novaes, ex-secretário de Turismo de Paulo Câmara e cotado para assumir a segunda vaga para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), em votação na próxima terça-feira na Alepe, está em busca de uma renovação pessoal. Os amigos deputados contam que ele acaba de passar por um cursilho, para se tornar uma pessoa melhor.
O cursilho é um movimento católico de formação e espiritualidade, também conhecido como Movimento de cursilhos de Cristandade (MCC). Foi fundado na Espanha em 1949 e tem como objetivo ajudar os participantes a crescerem na fé e desenvolver uma vida cristã mais profunda e significativa.
Os cursilhos costumam ser realizados em centros de formação ou em locais reservados para este fim. Durante o retiro, os participantes participam de reflexões, meditações, orações e atividades em grupo, com o objetivo de aprofundar sua fé e desenvolver sua vida espiritual.
O cursilho é visto como uma oportunidade para as pessoas se conectarem com Deus e com outras pessoas que compartilham de sua fé, e crescerem juntos na jornada espiritual.
Antes da indicação para uma das vagas, Rodrigo Novaes acumulava desgastes com os parlamentares pela passagem no cargo. Eles reclamava que ele não atendia os deputados e não cumpria acordo, além de ter invadido bases de colegas, em busca da reeleição para um novo mandato. Era visto por alguns como uma pessoa arrogante, o que dificultava encaixar-se no figurino de um conselheiro do TCE, uma casa técnica mas que também exige articulação política com os prefeitos.
“Deus está dando a Rodrigo uma nova chance de recomeço”, afirma um amigo.
Novas teve o azar de ser o secretário de turismo bem no meio da pandemia, que afetou o turismo de viagens e negócios e a ocupação de hotéis em todo mundo.
Na primeira vaga, de Teresa Duere, a governadora havia indicado a deputada estadual Débora Almeida, do seu partido, o PSDB. Entretanto, existiam pelo menos dez “pré-candidatos” à vaga, entre deputados estaduais, ex-deputados estaduais e até um deputado federal, Guilherme Uchoa Jr, que desistiu esta semana, como Débora Almeida, atropelada.
Na segunda vaga, de Carlos Porto, já era consenso a indicação do filho do conselheiro, advogado Eduardo Porto, também sobrinho do presidente da Assembleia, Álvaro Porto. Até agora ninguém se atreveu a disputar essa vaga,, que acabou sendo a primeira a ser decidida, com a antecipação da aposentadoria do pai, no TCE.







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