“Sou vítima do mesmo processo que Marília acusou o PT de ter feito com ela quando queria ser candidata”
Durante entrevista ao Programa Folha Politica apresentado por Patrícia Breda e a colunista política Betânia Santana na rádio Folha FM 96,7 nesta terça-feira(28), o deputado Luciano Duque (SD) reafirmou sua pré-candidatura à prefeito de Serra Talhada e explicou sua estratégia de ter se lançado candidato sem o aval do seu partido que segundo ele aconteceu por falta de comunicação com a ex deputada e vice presidente nacional do partido Marília Arraes, a qual vinha postergando com relação a sua candidatura.
Questionado sobre sua saída do PT, Duque disse que a relação dentro do partido era muito boa e que saiu do partido por acreditar no projeto de Marília Arraes e não por ter uma péssima relação como afirmou Marília na ultima entrevista.
Durante os 40 minutos de entrevista, Luciano ressaltou a lealdade que teve com Marília até mesmo quando ela se uniu a Sebastião, “adversário histórico de Duque na cidade” e que continuou votando nela e isso fez concretizar o seu afastamento com a prefeita Márcia Conrado, Sebastião que era o maior inimigo de Márcia e hoje estão todos juntos.
Luciano teceu várias críticas ao governo Márcia Conrado e denunciou que em troca de apoio o presidente do Solidariedade e o grupo Sebastião Oliveira ocupa vários cargos e secretárias no governo e finalizou que tem sido vítima do mesmo processo que Marília acusou o PT fazer com ela, quando quis ser candidata e o PT não deixou.
Duque deixou claro que sempre apoiou os projetos de Marília, mas também não poupou críticas ao questionar a sua atuação como parlamentar em Brasília e o seu comportamento desagregador quando rompeu com Eduardo Campos, rompeu com o PT e ter desprezados os companheiros que os ajudou como Marcelo Gouveia, Gustavo, Fabrizio, Lula Florêncio, Júlio Lóssio, que estão afastados do partido.
O deputado resumiu que o Solidariedade de Recife é apenas o marido de Marília, o partido não tem diretório não lançou nem uma chapa e que não se discute democraticamente politica nem com os próprios deputados e nem nos municípios, deixando entender a fragilidade da liderança de Marília a frente do partido.
Com relação a vinda de Marília Arraes a Serra Talhada no próximo sábado dia 1 de junho para participar de ato de apoio a candidatura de Márcia Conrado, Duque disse ser otimista e espera a legenda até sexta-feira, mas se o partido for negado, ele irá se reinventar e comandar o processo e um nome será escolhido e o debate sobre Serra Talhada não será interditado.
Logo após termos anunciado que o o deputado Luciano Duque teria “jogado a toalha” desistindo da sua pré-candidatura, Duque entrou em contato conosco afirmando que sua pré-candidatura continua de pé, mas deixou claro que uma declaração de apoio de Marília Arraes sábado dia 1 de junho a prefeita Márcia Conrado, será considerado por ele uma ruptura.
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