Em novembro, Thomas Matthew Crooks estava prestes a atingir um marco político: a primeira eleição presidencial em que ele tinha idade suficiente para votar.
Crooks, um jovem de 20 anos que vive em um estado decisivo, já havia demonstrado possíveis sinais de interesse em política, tendo feito uma pequena doação quando adolescente e se registrado para votar apenas uma semana depois de completar 18 anos.
Mas, em vez de votar neste ano, de acordo com as autoridades policiais, Crooks viajou uma hora ao norte de sua casa, subiu no telhado de um prédio e abriu fogo contra o ex-presidente Donald Trump durante um comício de campanha, quase matando-o.
O ataque de Crooks, que matou um espectador e feriu gravemente outros dois, abalou profundamente a política americana, com autoridades eleitas de ambos os lados condenando a violência e alertando sobre os perigos da profunda polarização do país.
Até agora, os investigadores não encontraram nenhuma evidência nas redes sociais ou outros escritos do jovem que possam ajudar a identificar o motivo da tentativa de assassinato, dizem autoridades policiais.
Mas entrevistas da CNN com mais de meia dúzia de ex-colegas de classe e vizinhos de Crooks o retrataram como quieto e indiferente, com colegas de classe se lembrando dele como um desajustado no ensino médio.
Além disso, uma revisão de registros públicos sugere que ele pode ter tido inclinações políticas divergentes, com o jovem se registrando para votar como republicano, mas fazendo uma pequena doação para um grupo de inclinação democrata.
Crooks morava no subúrbio de Bethel Park, em Pittsburgh, a cerca de uma hora de carro ao sul do comício de Trump, onde autoridades policiais dizem que ele atirou no ex-presidente.
Ele se formou na Bethel Park High School em 2022, de acordo com uma reportagem da mídia local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola.
Jason Kohler, de 21 anos, que estudou na mesma escola, disse à CNN que Crooks sofria bullying de outros alunos e parecia ser solitário.
Fonte CNN Brasil
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