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Oscar 2025: Veja resultados de ‘Ainda Estou Aqui’ e Fernanda Torres na premiação

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Brasil celebrou uma conquista histórica no Oscar 2025 com a vitória de “Ainda Estou Aqui“, de Walter Salles, na categoria de Melhor Filme Internacional, neste domingo (2). É a primeira vez que o País vence na premiação anual da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

O longa não levou nas categorias de Melhor Filme e Melhor Atriz, ambos vencidos por “Anora”, de Sean Baker – que foi o grande vencedor da noite, com seis troféus. Contudo, a conquista do “primeiro Oscar” ficará para a história do cinema do País.

No Recife, a vitória foi comemorada durante o Polo Marco Zero, no Carnaval. Em Olinda, uma boneca gigante de Fernanda Torres desfila segurando o Globo de Ouro. “Isso sim é consagração”, disse a atriz, no tapete vermelho do Oscar.

Na categoria internacional, a produção brasileira desbancou “Emilia Perez”, Jacques Audiard, que chegou à cerimônia como líder de indicações e carregava prêmios importantes como Globo de Ouro, Bafta e Critics Choice.

“Obrigado, em primeiro lugar, em nome do cinema brasileiro, por estar em um grupo tão extraordinário de cineastas”, disse Walter Salles, ao receber o Oscar.

“Eu dedico esse prêmio à mulher que, durante um período em um regime totalitário, decidiu não se curvar e resistir. Esse prêmio é dedicado a ela. O nome dela é Eunice Paiva. E eu dedico esse prêmio a duas mulheres extraordinárias que deram vida a ela: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, completou.

A vitória de “Ainda Estou Aqui” foi antecipada por veículos internacionais como The New York Times, Hollywood Reporter, Variety e The Guardian.

Já “Emilia Perez” enfrentou desafios na reta final da campanha, incluindo polêmicas envolvendo a protagonista Karla Sofía Gascón e uma onda de críticas de setores latino-americanos que acusavam a obra de xenofobia.

Brasil no Oscar

Embora o Brasil tenha se aproximado do Oscar em diversas ocasiões, jamais havia conquistado uma estatueta nas categorias principais. Filmes coproduzidos pelo até receberam prêmios, mas os troféus ficavam com os países que fizeram as submissões.

O caso mais emblemático é o de “Orfeu Negro” (1959), dirigido por Marcel Camus. Gravado no Brasil, com elenco brasileiro e diálogos em português, o filme venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1960. No entanto, o prêmio foi creditado à França, responsável pela submissão.

Com o prêmio, o Brasil reafirma sua força no cenário mundial e celebra um momento histórico para seu cinema.

Fonte: jc.com.br

Serra FM

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