No domingo (13), aconteceu o Festival de Cinema no Interior, sendo essa uma sessão de culminância do projeto intitulado Cinema no Interior: Edição Especial – Caminho das Águas – Pajeú Velho Chico, onde foram exibidos, além do making of dos trabalhos, quatro filmes de curta-metragem produzidos em 2025, sendo dois deles gravados em Serra Talhada: “1954”, de Modesto de Barros, e “O Palco”, de Humberto Cellus. Os outros dois filmes são das cidades Belém de São Francisco e Cabrobó, com os curtas “Encantados” e “A Fábula da Tela em Branco”, respectivamente.
À frente do projeto está o cineasta Marcos Carvalho, fundador do instituto Cinema no Interior e produtor da Mont Serrat Filmes, que reuniu toda a equipe de produção e elenco, além de pessoas da zona rural, as quais abriram suas portas e autorizaram o uso de suas moradias como set de filmagens, e, em agradecimento, Marcos proporcionou essa primeira vez dos mesmos numa sala de cinema, desde crianças a idosos.
O festival também exibiu trailers de produções serra-talhadenses da ETEAST Produções, os quais continuarão sendo exibidos até o fim das sessões públicas, dando a oportunidade de mais pessoas conhecerem os trabalhos feitos por produtores locais.
Após a exibição dos curta-metragens, foi exibido, no telão, um vídeo com as impressões do júri composto por Clementino Júnior, Bia Pankararu e Matheus Nachtergaele (muitos o conhecem por João Grilo do filme “O Auto da Compadecida”). Este, por sua vez, fez um depoimento sobre o filme “O Palco”, onde argumenta o quão difícil é ser simples e refinado ao mesmo tempo, e também parabenizou a atuação do ator serra-talhadenses Hícaro Nogueira, protagonista do referido filme. Os comentários de Nachtergaele gerou gritos e aplausos de comemoração.
Finalizando o evento, Marcos Carvalho anunciou os vencedores de cada categoria. Serra Talhada levou o prêmio de melhor filme com “O Palco”, de Humberto Cellus, este que também recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante. Modesto de Barros brilhou como figurante no referido filme, recebendo o prêmio desta categoria.
O troféu de melhor ator foi para o serra-talhadense Michel Humor que, embora tenha tal nome artístico, mandou muito bem no drama por sua atuação no curta “1954”. No mesmo filme, a melhor atriz coadjuvante foi Diana Lima, que também é de Serra Talhada, e a obra audiovisual também levou o prêmio de melhor figurino, recebido por Carlos Sett, Dorotea Nogueira, Diana Lima e Modesto de Barros.
Comentários