Um caso trágico que tem repercutido nas redes sociais e jornais de todo o Brasil foi a morte de um casal no Espírito Santo, no último domingo (3).
De acordo com informações, a Polícia Civil de Espírito Santo investiga a morte de um casal após o carro onde o homem e a mulher estavam cair em um paredão de 400 metros, na cidade Venda Nova do Imigrante – a cerca de 105 quilômetros da capital Vitória. O caso aconteceu entre a noite do último domingo (3) e a madrugada de segunda-feira (4).
Segundo o delegado Alberto Roque Peres, a principal hipótese é a de que o casal tenha estacionado o veículo próximo da ribanceira para namorar. Mas, o carro teria se movimentado e caído da ribanceira.
“Todos os indícios levam a crer que tenha sido isso, mas não descartamos outras hipóteses”, diz Peres. As vítimas foram identificadas como sendo Marcone da Silva Cardoso, de 28 anos, e Adriana Machado Ribeiro, de 42. O homem era de Minas Gerais e a mulher trabalhava em uma padaria de Venda Nova do Imigrante.
O delegado explicou que o casal tinha ido a uma festa na noite de domingo, 3, em Castelo, município vizinho. Na volta, teria parado no local para namorar e estacionado o carro em um lugar escuro, isolado, sem sinalização ou barreiras próximas do desfiladeiro.
A região onde Marcone e Adriana pararam o carro é conhecida por ser um ponto para salto de asa delta e um mirante onde as pessoas frequentam para tirar fotos. O local até possui estacionamento e maior proteção, mas o casal teria parado o veículo em uma área mais afastada do ponto onde é mais bem estruturado.
O carro foi localizado na segunda-feira, 4, em um sítio particular no bairro Tapera. Os corpos, que acabaram sendo lançados para fora do veículo, foram encontrados por um funcionário da propriedade. A Polícia Militar foi acionada na sequência.
Peres afirma também que o freio de mão do carro estava puxado e que as investigações apuram se Marcone ingeriu bebida alcoólica antes do acidente. “Isso (o álcool) pode ter sido um agravante para ele não conseguir ver que tinha parado o carro perto do paredão”, disse. “Mas isso só teremos certeza quando o laudo for concluído”. Com informações do Estadão Conteúdo.
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