Notícias

0
reg. 143-17 Comando Militar do Sudeste no dia do Exército. 2017/04/19 Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Nesta terça-feira (25) é comemorado o Dia do Soldado em todo o Brasil. A data foi escolhida por representar o dia do nascimento de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. Patrono do Exército Brasileiro, o fluminense é conhecido como “o pacificador” por ter evitado diversas rebeliões contra o Império. Com a pandemia, algumas das ações tradicionais que aconteceriam no estado no Dia do Soldado, como a Corrida Duque de Caxias, foram canceladas, mas a admiração pelo ídolo deve continuar nos quarteis. “De Caxias, não basta admirar os feitos, nem seus relevantes serviços prestados à Nação brasileira. A suprema homenagem à sua memória é renovar, nesta data, o firme propósito de tê-lo como exemplo de Cidadão e de Soldado, cultivando, em cada um de nós, as qualidades que em tão alto grau ele possuía”, diz um trecho do manifesto emitido pelo Exército.
A Covid-19 também simplificou as solenidades que são realizadas todo dia 25 de agosto. Sem a permissão de aglomerações, menos militares participarão e convidados não estão permitidos. Para que estes dias de crise sanitária diminuam, o Comando Conjunto Nordeste, formado por integrantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, realizaram diversas ações de desinfecção de terminais metroviários de Pernambuco; capacitação dos militares das Forças Armadas em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, campanhas de profilaxia, doação de sangue e transporte de alimentos; apoio à vacinação de idosos, distribuição de cestas básicas e apoio ao desembarque de materiais de saúde, para a utilização em hospitais de diversas capitais do nordeste.
“Soldado Brasileiro! Ao atender ao chamado da Pátria para cooperar com as agências governamentais em obras de infraestrutura, pavimentando, perfurando, transpondo ou construindo; no combate aos incêndios florestais e à pandemia da COVID-19, realizando ações de desinfecção, doações de sangue, produção de equipamentos de proteção individual e levando apoio médico e logístico nos centros urbanos e nas mais longínquas aldeias indígenas da Brasileira Amazônia, assim como Caxias, não espere louvores ou reconhecimento. O Velho Marechal dispensou qualquer espécie de ostentação em suas honras fúnebres, assim exprimindo seu último e humilde pedido: “só desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos, e de melhor conduta, dos corpos da guarnição, pra pegar as argolas do meu caixão”, diz ainda o documento emitido pelo exército.
Sobre o Duque de Caxias  
Luís Alves de Lima e Silva nasceu no dia 25 de agosto de 1803, no Rio de Janeiro, em uma cidade chamada Porto da Estrela, que hoje carrega o seu nome. Também conhecido como “Duque de Ferro”, ele foi militar, político e monarquista brasileiro, tendo lutado em 1823 contra Portugal na Independência do Brasil e na Cisplatina. O Pacificador esteve ao lado de Pedro I durante protestos em 1831 e serviu como mestre de armas, professorando esgrima e hipismo, a Pedro II durante sua regência.
O Duque comandou as forças lealistas de 1839 a 1845 sufocando revoltas como a Balaiada; as Revoltas Liberais e a Revolução Farroupilha. Estava à frente do exército também na vitória do Brasil contra a Confederação Argentina, em 1851, na Guerra do Prata. Dez anos depois, também alcançou sucesso na Guerra do Paraguai, recebendo título de nobre pelo feito. Luís Alves de Lima e Silva foi a única pessoa a receber um título de duque durante o reinado de Pedro II.
Serra FM

Família de Miguel abre ação contra Sarí no valor de R$ 987 mil

Post anterior

Deputado estadual defende retomada de eventos em Pernambuco

Post seguinte

Recomendado para você

Comentários

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais em Notícias