Tomou posse no sábado (2), o quinto bispo da diocese de Afogados da Ingazeira, dom Limacêdo Antônio da Silva.
Dom Limacêdo assume a diocese após o acolhimento pela Santa Sé da renúncia de dom Egidio Bisol que passou 14 anos como bispo da Igreja no Pajeú.
A programação teve início por volta das 16h com a chegada de dom Limacêdo na Avenida Rio Branco, onde foi saudado pelas autoridades e pelos fiéis.
O prefeito de Afogados da Ingazeira, Sandrinho Palmeira, entregou a chave da cidade ao novo bispo como uma saudação de boas-vindas ao novo pastor diocesano.
“Meu caro dom Limacêdo somos felizes pela escolha do papa Francisco em te nomear como quinto bispo da diocese de Afogados da Ingazeira. Conhecemos-te como pessoa rica em humanidade, homem de Deus, pastor zeloso atento à palavra do Senhor e aos anseios dos empobrecidos. Fiel à Igreja e a sua caminhada atual. A Igreja no Pajeú te acolhe festivamente. É uma bela Igreja”, disse dom Egidio na recepção ao novo bispo.
Após os discursos, caminharam até a Catedral onde aconteceu a missa com o rito de posse. Dom Egidio, quarto bispo da diocese, responsável por passar o báculo para dom Limacêdo, convidou também o terceiro bispo da diocese, dom Luis Pepeu, para juntos, entregarem o báculo, confirmando assim, a posse do novo bispo na diocese.
Em sua homilia, dom Limacêdo combateu o desmatamento da Caatinga que continua de forma desenfreada em nossa região e pediu que os bispos do Regional possam se unir ainda mais para combater essa prática tão cruel e absurda.
Para encerrar, agradeceu a todos e disse que aquele momento é de gratidão por tudo o que tem acontecido durante sua caminhada. “Certamente a palavra agora é de gratidão. Gratidão a Deus primeiramente, porque me chamou a vida por meio da minha mãe e do meu pai que já se encontra no céu. Oxalá também contemplando esse momento. Meus novos amigos e paroquianos diocesanos agora. Peço orações porque como bem sabemos não é fácil, não é simples, mas é dom de Deus. Vamos confiar aquilo que Ele nos confiou. Agradecer a essa comunidade que me acolhe com carinho, já começo a amar, aliás, desde o dia que foi anunciado pelo Núncio essa missão, já agradeço a Deus. Não sou digno, não tenho altura pra isso, e foi um dos motivos que quando eu dizia ao representante da nunciatura que não era digno ele me respondeu: padre, nenhum homem é digno. É graça de Deus”, disse encerrando a missa de posse.
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