Localizado em Serra Talhada, o Museu do Cangaço, que abriga o maior acervo sobre a memória do cangaço do Brasil, ameaça encerrar as atividades por falta de recursos financeiros. O espaço, que não tem convênio governamental e sempre foi mantido unicamente pela Fundação Cultural Cabras de Lampião, conta com a contribuição popular para manter as despesas.
O museu, criado em 2009, conta com mais de 2,3 mil peças entre fotografias, armas, moedas, objetos e utensílios do Cangaço e do cotidiano sertanejo, como também documentos, como bilhetes escritos pelo próprio Lampião.
“O espaço atualmente vem passando por dificuldades financeiras e encontra-se sem os recursos necessários para continuar com o local aberto”, afirma a presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião e responsável pela administração do Museu, Cleonice Maria.
Os turistas que visitam o Museu do Cangaço têm a oportunidade de mergulhar na história do cangaceiro mais famoso de Serra Talhada, Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião. O Museu reforça o lado cultural dos integrantes dos cangaceiros, vistos unicamente como violentos e voltados para o banditismo, e também apresenta um lado pouco mostrado,’ como o xaxado, difundido como dança de guerra e entretenimento.
Como contribuir com o Museu do Cangaço
É possível fazer contribuições por meio do PIX, para cabrasdelampiao@gmail.com. Os empresários que desejarem fazer uma parceria com a Fundação Cultural Cabras de Lampião também podem entrar em contato com a presidente da Fundação, Cleonice Maria, através do número: (87) 99938-6035.
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