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A última tentativa de soltar a família Figueiroa da prisão nesse ano, foi sepultada neste sábado (16). A ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, Presidente do STJ, negou a liminar requerida e todos os membros da família vão passar o Natal na prisão.
O empresário Sebastião Figueroa, seu irmão Pedro e seu filho Davidson estão recolhidos no Cotel desde o dia primeiro de novembro quando a polícia desencadeou a operação “Brucia la Terra”, que p um esquema que desviou mais de R$ 64 milhões do Detran-PE.
No presídio feminino encontra se a mulher do empresário, Sandra de Mendonça Figueiroa, e sua filha Suelen Mendonça Figueroa. A estratégia dos advogados Eduardo Trindade e Ademar Regueira não teve sucesso mais uma vez.
No dia 17 de novembro o mesmo HC já havia sido negado pelo desembargador Fausto Campos. Um detalhe chama a atenção no caso do pedido ao STJ. O pedido foi feito para Suelen Mendonça e fazia parte de uma estratégia muito usada pelos advogados criminalistas.
Quando um processo é muito delicado eles geralmente entram com um HC para o acusado “mais leve”, normal uma mulher com menos processo e/ou acusações. Se tiverem tido êxito todos os demais presos poderiam liberados horas depois através do pedido chamado de “extensão da decisão”.
Observe no “print” que os advogados entraram em favor de Suelen, mas todos os demais estão relacionados no HC como réus. Outro detalhe que o Blog descobriu é que o pedido geralmente é feito por um advogado menos conhecido.
Se Suellen fosse libertada todos os outros envolvidos também seriam.
No caso da família Figueiroa que fez a solicitação para Suelen não foi nem Eduardo Trindade nem Ademar Regueira e sim, o advogado José Augusto Branco.
Com isso, é bastante provável que a família, acusada de “organização criminosa”, passe o Natal e o Réveillon na prisão.
A previsão para a publicação da decisão no Diário do STJ é para a terça-feira, dia 19 de dezembro .
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