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Pesquisas: Famílias brasileiras desperdiçam mais de um salário mínimo por ano jogando comida no lixo

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Uma família brasileira de três pessoas desperdiça, em média, R$ 1.630 por ano jogando comida no lixo, mais de R$ 300 acima do salário mínimo, atualmente em R$ 1.320.

É o que mostra um levantamento da empresa de alimentos Hellmann’s, feito com base em dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Em outra frente, a pesquisa também identificou que 8 em cada 10 brasileiros declararam ter jogado alimentos no lixo em julho deste ano.

Os hábitos e a desatenção dos consumidores estão entre os principais motivos para a perda de produtos. Quase metade dos entrevistados afirmaram, por exemplo, ter deixado ingredientes e sobras ainda em bom estado envelhecerem e estragarem na geladeira.

“Os dados deixam claro que ninguém quer jogar comida no lixo, mas reforçam alguns gatilhos que levam ao desperdício”, diz o estudo. Entre eles, está o hábito de descartar alimentos nutritivos que apresentam imperfeições. “Outro é a correria do cotidiano: 21% dizem que gostariam de ser mais ativos contra o desperdício, mas não conseguem conciliar muitos esforços com a correria do dia a dia”.

Veja os principais pontos da pesquisa:

  • Uma família brasileira desperdiça, em média, R$ 1.630 jogando alimentos no lixo;
  • 82% dos entrevistados declararam ter jogado alimentos fora em julho deste ano;
  • Desperdício se agrava quanto mais jovem e maior a renda;
  • Esquecer ingredientes na geladeira e jogar fora sobras de panelas e pratos após refeições são os principais motivos de desperdício;
  • Arroz, legumes e saladas são os principais alimentos perdidos;
  • Segunda-feira é o dia da semana mais propenso a perda de alimentos.

Classe social e faixa etária

A pesquisa reforça que as classes mais ricas (A e B) são as que mais desperdiçam: 89% dos entrevistados afirmaram ter jogado comida fora no último mês.

Na sequência, 80% dos brasileiros da classe C declararam a perda de alimentos no mês passado. Por último, nas classes mais baixas (D e E), 78% disseram ter desperdiçado no período.

O estudo também considerou a faixa etária dos entrevistados (acima de 18 anos). A conclusão foi que, quanto mais novos, maior o índice de desperdício:

  • de 18 a 25 anos – 85%;
  • de 30 a 49 anos – 82%;
  • acima de 50 anos – 77%.
Serra FM

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