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Eficácia da CoronaVac é de 78%; uso emergencial ainda não foi liberado

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Primeiro dia da campanha estadual do Dia D de Vacinação Contra o Sarampo no Rio de Janeiro, caminhão itinerante da Secretaria Estadual de Saúde

O Instituto Butantan anunciou na quinta-feira (07) que a vacina CoronaVac, produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, conseguiu evitar 78% dos casos de Covid-19.

Já em relação a casos graves, a eficácia foi de 100%. Nenhum dos voluntários que tomou a vacina desenvolveu sintomas graves da doença.

A promessa do Butantan é disponibilizar 46 milhões de doses da vacina até março. Nesse momento, existem 10,8 milhões de doses prontas para serem usadas.

Mas para a vacina começar a ser aplicada, ainda é preciso esperar pela autorização da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Só nessa quinta-feira foram duas reuniões entre o laboratório paulista e agência reguladora.

Na primeira, o Butantan apresentou informações sobre os estudos feitos. Já no começo da noite foi a vez da reunião de pré-submissão de pedido de uso emergencial. O que, segundo o Butantan, seria o primeiro passo para o pedido de uso emergencial da vacina.

Mas em nota, a Anvisa disse que por decisão do próprio Butantan, o Instituto não oficializou esse pedido.

Nós tentamos contato com o presidente do Butantan, Dimas Covas, mas não houve retorno. Mais cedo, ele tinha previsto que até esta sexta-feira o pedido de uso emergencial estaria concluído.

Já o registro definitivo da vacina no Brasil deve ser solicitado pelo laboratório chinês, o Sinovac. Na verdade, esse registro deve ser feito primeiro na China e depois estendido para o Brasil.  Isso porque o órgão de regulação em saúde da China é uma das chamadas agências irmãs da Anvisa – um acordo entre países que reconhece como válido os registros de medicamentos feitos entre as agências que assinam o acordo, como é o caso da China e do Brasil.

Serra FM

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